
E ontem, quase 10 anos depois, revi o filme. Comprei ele há uns meses, porém só ontem encontrei uma brecha pra me dedicar inteiramente às duas horas e meia de exibição aqui em casa. Acontece que voltei no tempo e resgatei todo meu fascínio de antes. Pouquíssimos filmes conseguem atingir o grau de completude de "Pulp Fiction". Atuação, direção, fotografia, edição, trilha sonora... e que trilha, meu Deus. É um filme que não falta nada, tem lá suas pequenas falhas técnicas, mas pra mim é a perfeição e briga com mais dois outros filmes o topo da minha lista de melhores filmes de todos os tempos.
Eu acredito que esse poder de atração que existe em torno do filme ocorre em decorrência do fato de que ele fala em uma linguagem que se iguala perfeiamente à do público. O enredo nada mais é do que gângsters, vestindo seus papéis de gângsters, mas que quando estão fora dessa posição agem, falam e pensam como qualquer um de nós. Pensam e falam bobagens como todo mundo faz, discutem as futilidades comum ao cotidiano e utilizam o discurso vazio e sem consistência que predomina na sociedade atual. E olha que lá se vão 15 anos desde o lançamento, mas o fato é que ele poderia ter estreado ontem que ainda continuaria fazendo todo o sentido.
Outro ponto relevante é a gratuidade da violência. Morrer e matar ali atingiu um limiar no qual o estranho mesmo é quando elas não ocorrem, o incômodo não é mais o ato de matar, mas limpar os resquícios disso, se preocupar em livrar-se do corpo em detrimento da perda da vida. Assim como também do vício escancarado, das drogas de todos os tipos, dos desvios de conduta, do que é preciso fazer pra sobreviver, pra manter o mínimo de integridade e dignidade. E outras coisas do tipo.
É um filme pop na conotação mais abrangente da palavra. Possui seus momentos fortes e pesados, mas é algo muito prazeroso de ser visto tamanha é a dedicação e o empenho ali marcados em todas as cenas. Além disso tem uma dinâmica ligada no 220w, e te surpreende a cada instante. Fala de coisas que estamos consados de saber, mas de uma forma tão clara e evidente que isso parece fugir à nossa percepção. É música, tevê, violência totalmente banalizada e cinema reunidos em um só lugar e que consegue ao mesmo tempo fazer sua crítica social baseada nisso. É um filme que já nasceu clássico, sem pretensão nenhuma de se tornar o que é hoje e talvez por isso tenha dado tão certo e seja tão bem resolvido. Simplesmente incomparável e inconfundível. E merece muito ser sempre visto ou revisto.
Trailer:
Eu acredito que esse poder de atração que existe em torno do filme ocorre em decorrência do fato de que ele fala em uma linguagem que se iguala perfeiamente à do público. O enredo nada mais é do que gângsters, vestindo seus papéis de gângsters, mas que quando estão fora dessa posição agem, falam e pensam como qualquer um de nós. Pensam e falam bobagens como todo mundo faz, discutem as futilidades comum ao cotidiano e utilizam o discurso vazio e sem consistência que predomina na sociedade atual. E olha que lá se vão 15 anos desde o lançamento, mas o fato é que ele poderia ter estreado ontem que ainda continuaria fazendo todo o sentido.
Outro ponto relevante é a gratuidade da violência. Morrer e matar ali atingiu um limiar no qual o estranho mesmo é quando elas não ocorrem, o incômodo não é mais o ato de matar, mas limpar os resquícios disso, se preocupar em livrar-se do corpo em detrimento da perda da vida. Assim como também do vício escancarado, das drogas de todos os tipos, dos desvios de conduta, do que é preciso fazer pra sobreviver, pra manter o mínimo de integridade e dignidade. E outras coisas do tipo.
É um filme pop na conotação mais abrangente da palavra. Possui seus momentos fortes e pesados, mas é algo muito prazeroso de ser visto tamanha é a dedicação e o empenho ali marcados em todas as cenas. Além disso tem uma dinâmica ligada no 220w, e te surpreende a cada instante. Fala de coisas que estamos consados de saber, mas de uma forma tão clara e evidente que isso parece fugir à nossa percepção. É música, tevê, violência totalmente banalizada e cinema reunidos em um só lugar e que consegue ao mesmo tempo fazer sua crítica social baseada nisso. É um filme que já nasceu clássico, sem pretensão nenhuma de se tornar o que é hoje e talvez por isso tenha dado tão certo e seja tão bem resolvido. Simplesmente incomparável e inconfundível. E merece muito ser sempre visto ou revisto.
Trailer:
Nota: 10,0.
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